terça-feira, 16 de abril de 2013

Leilão de cães militares levanta discussão entre policiais e ativistas em BH.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) decidiu leiloar dez cães dispensados do serviço militar na próxima terça-feira, dia 16 de abril. Os  animas que ficam no canil da corporação no bairro Saudade, região Leste de Belo Horizonte, poderão ser arrematados por qualquer pessoa que se disponha a pagar por eles. A atitude, no entanto, desagrada ativistas do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA). Eles sugerem que os animais dispensados do serviço devem ser doados preferencialmente aos militares com que trabalham.

Odim, Atos, Naruto, Angra, Néon, Aziza, Anny, Alva, Alma e Mark são os nomes dos cachorros que serão colocados à leilão. Os sete labradores e os três pastores serão leiloados pois, segundo avaliações veterinárias, não estão mais aptos ao trabalho. Alguns deles apresentam sinais de cansaço e outros, como no caso de Odim, de 4 anos, parecem conviver melhor com crianças.
 Cães dispensados do serviço militar serão leiloados ainda este mês.
Decisão da PM levanta discussão entre ativistas dos Direitos dos Animais.
Foto: Divulgação/PMMG

Enquanto o leilão não acontece, a discussão sobre como os animais deveriam ser tratados envolve pessoas ligadas a ongs,  representantes da Comissão Institucional de Saúde Humana na Relação com os Animais, do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e os próprios policiais militares.
Para os ativistas, os cães não podem ser comercializados livremente pois podem ir parar “na mão” de pessoas irresponsáveis que não cuidarão deles da forma adequada. Os defensores reconhecem que os animais são bem tratados pelos policiais e acreditam que os militares são quem devem adotar os cães. Os ativistas declaram que não querem polêmica com a polícia, mas apenas o melhor para os cães.
Já o Capitão da PM, Cássio Antônio dos Santos, de 36 anos, afirma que as particularidades dos bichos devem ser respeitadas e que a corporação não pode simplesmente mandar que os policiais levem os cães para casa. Segundo ele, o leilão é uma forma sincera de encaminhamento dos cães, pelo qual a sociedade participa das ações da polícia, e os interessados podem “adotar” um cão.
Assim como sugerem os ativistas mineiros, no Rio de Janeiro os cães dispensados do serviço militar ficam, prioritariamente, com seus companheiros de trabalho. A atitude dos cariocas é vista com bons olhos já que o Batalhão de Ações com Cães (BAC) da cidade ocupa os três primeiros lugares em uma premiação da Secretaria de Estado de Segurança fluminense.
Fonte: bhaz

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