Tão comum
quanto em crianças, as fraturas causadas por quedas merecem mais atenção de sua
parte. Normalmente, é o próprio animal a sinalizar que algo está errado
evitando usar a pata machucada. “Ao quebrar um membro, o animal tende a
levantá-lo, evitando o seu uso. Em alguns casos é possível até ver a parte fraturada
balançar, quando o animal caminha. A dor local à palpação também é um indício
de fratura”, explica Eduardo Pacheco, diretor clínico do Hospital Veterinário
Santa Inês (SP). Quando perceber isso, mantenha a calma. “Agir assim é
essencial para tomar medidas que auxiliem seu amigo a passar por esse momento
delicado da maneira menos traumática possível”. É o que aconselha Mario
Mercondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena
Madureira (SP).
Como agir
A primeira
coisa a fazer é conferir se há sangramento. Em caso positivo, comprima-o com
uma gaze ou pano limpo para estanca-lo. Quando ele estiver ausente, o melhor a
ser feito é levar o animal para um hospital veterinário. Não é recomendado
improvisar uma tala. “Esse procedimento precisa ser feito por profissionais
especializados, pois uma tala malfeita pode ter consequências drásticas para o
animal, como perder a pata acometida”, adverte Eduardo Lipparelli, médico
veterinário e diretor técnico do Pet Care (SP). A técnica deve ser utilizada
apenas nos casos em que o animal precisa enfrentar um longo trajeto até o
hospital. “Dessa forma o membro ficará mais estabilizado para que o animal seja
levado ao pronto socorro sem o osso balançar ou deslizar, o que pode lesionar
ainda mais a pele e tecidos adjacentes, além de provocar dor”, fala Mercondes.
Peça ajuda
Quando for
transportar o animal machucado até o profissional, o ideal é contar com a ajuda
de alguém. “Acomode-o de forma confortável no carro sem manipular a fratura —
apenas mantendo a patinha levemente esticada em sua posição anatômica. No
hospital, o veterinário aplicará uma medicação contra a dor, outra
anti-inflamatória e fará uma tala provisória que permanecerá até a pata
desinchar. Para definir o tratamento, o médico fará uma radiografia”, esclarece
Mário.
Após o tratamento
O processo de
recuperação é muito importante, independente do caso. De forma geral, o
conselho médico é repouso. Porém, quanto mais rápido o animal consiga apoiar a
pata, mais rápida será a melhora. Segundo Pacheco, “O restabelecimento após a
cirurgia costuma ser muito bom e tranquilo, e o osso se consolida em 60 a 90
dias. É indicado, na maioria dos casos, o uso de fisioterapia concomitante para
evitar atrofias musculares”, conclui o veterinário.
Veja como evitar as fraturas
Proteja janelas, sacadas e escadas para evitar quedas.
Fique atento com móveis e lugares simples, mas que podem ser perigosos como beliches, sofás, lajes, sacadas e até o seu colo.
Nos momentos das brincadeiras, evite movimentos bruscos e, sobretudo tenha mais cuidado com os animais pequenos.
Ao sair para um passeio, não esqueça guias e coleiras. Isso evita fugas, atropelamentos e mordeduras, entre outros acidentes.
Fique atento com móveis e lugares simples, mas que podem ser perigosos como beliches, sofás, lajes, sacadas e até o seu colo.
Nos momentos das brincadeiras, evite movimentos bruscos e, sobretudo tenha mais cuidado com os animais pequenos.
Ao sair para um passeio, não esqueça guias e coleiras. Isso evita fugas, atropelamentos e mordeduras, entre outros acidentes.
Fonte: Revista Viva Saúde
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