segunda-feira, 31 de março de 2014

Corpo humano artificial pode acabar com testes em animais.


Um grupo de cientistas está perto de desenvolver uma miniatura de corpo humano artificial.

Um grupo de cientistas liderado por Rashi Iyer no Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, está perto de finalizar um corpo humano artificial para realizar testes de toxinas que atualmente são feitos em animais.

O projeto da iniciativa Athena, “Advanced Tissue-engineered Human Ectypal Network Analyzer” (Reprodução de Tecido Humano Avançado em Rede de Análise, em tradução livre) é composto por um fígado sintético, coração, pulmão e rim que têm aproximadamente o tamanho de uma tela de smartphone e funcionam como os órgãos humanos. No futuro, os cientistas querem que o corpo seja mais completo: conectado por vasos sanguíneos e revestido por tecidos orgânicos, como se fosse uma pessoa real. O objetivo é ter um pulmão que respire, um coração que bombeie, um fígado que metabolize e um rim que excrete — tudo isso ligado a uma estrutura de tubulação semelhante a vasos sanguíneos conectando os órgãos.

O uso de sistemas que simulam órgãos e reações químicas por chips já é usado para imitar órgãos individuais, mas a diferença é que o projeto Athena usa criações sintéticas conectadas. Com isso, é possível ver como alguns medicamentos afetam o organismo como um todo, e não fazer apenas testes para regiões específicas do corpo.

Infelizmente o projeto ainda não está salvando beagles e outros animais explorados em testes de produtos farmacêuticos, mas promete ser um bom método para o futuro.

Fonte:  Info Exame

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