terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cachorro é colocado entre janela e tela de proteção de apartamento no DF


                                                                                            Foto: Reprodução

Um cachorro ficou preso em um pequeno espaço entre a janela e uma tela de proteção, no segundo andar de um prédio em Águas Claras, no Distrito Federal, na sexta-feira (29-08-14). Segundo testemunhas, a tutora do cão foi quem o colocou ali. A reportagem não conseguiu contato com ela.

Um vídeo feito por uma funcionária de um pet shop e clínica veterinária que funciona no térreo do prédio mostra o cão latindo e tentando entrar no imóvel. “Ela sempre faz isso. Ela simplesmente saiu e deixou o cachorro lá”, afirma a assistente de veterinária Paula Gabrielle Dias de Melo Martins.

As imagens foram feitas por volta das 11h e mostram o cachorro latindo o tempo todo. Ele tenta achar um jeito de entrar, fica arranhando o vidro da janela e anda de um lado para o outro. Uma mulher, que mora no andar de cima, aparece para olhar a cena. Segundo Paula, ela tenta dar um osso para o cão, mas ele não aceita.

O cachorro é um yorkshire e se chama Mike, de acordo com a funcionária da clínica. Ela diz que a tutora era cliente do pet shop quando o estabelecimento funcionava em outro lugar, também em Águas Claras, há cerca de um ano e meio.

“Foi uma vizinha, que mora no andar de cima, que disse que ela sempre faz isso. Não é a primeira vez. Ela tentou dar um osso para o cachorro, por uma cordinha, mas ele nem quis, estava assustado”, afirma.

A funcionária disse que o síndico do prédio utilizou uma escada para tentar socorrer o cão. “Ele conseguiu abrir a janela, e o Mike entrou”, diz Paula.

Denúncia

O delegado Paulo Henrique Almeida, da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, diz que o caso do cachorro Mike não foi registrado em delegacia. A corporação afirma que estimula as denúncias e o registro de ocorrências de maus-tratos a animais.

“Caso de abuso, maus-tratos, é crime, com pena de três meses a um ano [de prisão]. Se o animal vier a morrer, essa pena pode ser aumentada em um sexto a um terço”, diz. Ele orienta a população a denunciar casos do tipo nas delegacias, pela internet, pelo telefone 197 ou por WhatsApp (61) 8626-1197.

Fonte: G1


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