segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Estudo afirma que cães se parecem com seus tutores.

O ditado ‘cara de um, focinho do outro’ se torna cada vez mais verdadeiro, de acordo com uma nova pesquisa norte-americana, que revela que os cães se parecem com seus tutores em uma série de aspectos diferentes – sendo que, ao longo da vida e da convivência próxima entre o tutor e o animal, essa semelhança tende a crescer ainda mais.
O comportamento e o estilo de vida dos tutores são, de acordo com o estudo realizado pelo Centro Nacional de Biotecnologia dos Estados Unidos, os primeiros e mais afetados aspectos na vida dos cachorros – que, ao conviver com um tutor sedentário ou obeso, por exemplo, acaba também se tornando preguiçoso e seguindo o mesmo tipo físico, provando que os cães se parecem com seus tutores.
No entanto, nem só o corpo e os hábitos dos animais se destacam no mundo das semelhanças entre cães e seus tutores; já que outro estudo japonês – realizado pela Kwansei Gakuin University – buscou definir similaridades físicas na face e nas expressões de cães e humanos, desvendando mais uma série de aspectos parecidos entre eles.
Tendo como base o fato de que, desde muitos anos atrás, diversas pessoas já era capazes de olhar fotos e relacionar cães com seus respectivos tutores; a análise buscou saber se esse tipo de relação era feito em função, apenas, de características mais superficiais (como tamanho e peso, por exemplo).
E o que se descobriu foi que a ligação enxergada pelos que associaram tutores aos seus respectivos animais é muito mais complexa. No estudo, o primeiro teste pediu que os participantes identificassem duplas de cachorro e tutor como verdadeiras ou falsas – obtendo resultados bastante positivos, já que a maioria dos entrevistados soube distinguir quais eram os pares reais ou não.

No segundo teste, mais de 500 pessoas responderam ao mesmo tipo de questão – no entanto, com imagens mais fechadas e focadas nas faces dos humanos e dos animais; sendo que, em algumas delas, determinada parte do rosto ou cara era coberta por uma tarja.
Levando os cientistas a crer que uma série de pistas psicológicas podem ser identificadas por meio das fotos, o estudo teve uma taxa de 80% de acerto entre os que viras as imagens completas; 73% entre os que viram imagens onde a boca do tutor e do bicho eram tapadas por tarjas; e um resultado muito inferior entre os que não puderam enxergar os olhos da pessoa nem do animal.

Fonte: CachorroGato

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