terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tutor recupera pit bull que estava à venda na web após sequestro em Cuiabá (MT)


                                  Carlos César conseguiu recuperar o filhote de pit bull (Foto: Reprodução/ TVCA)

O promotor de vendas Carlos César Alves conseguiu recuperar o filhote de pit bull que tinha sido sequestrado da casa dele, no Bairro Novo Praeiro, em Cuiabá, no dia 22 de dezembro do ano passado. ‘Pandora’ foi colocada à venda pelo suposto autor do sequestro. Depois de reconhecer o pit bull em um site de vendas, Carlos registrou um boletim de ocorrência e conseguiu o telefone de contato da pessoa que tinha comprado o animal.

Após explicar para a compradora que a pit bull era dele e tinha sido sequestrada, a pessoa devolveu o filhote para ele. “Ela disse que não sabia que era sequestrada e contou que o vendedor falou que era dele”, contou o tutor do animal. Ele levou o animal, de quatro meses, de volta para casa. Pandora tinha sido vendida por R$ 350.

Ele disse ter ficado chocado quando viu a foto do animal dele na internet. “Quando vi que a foto era dele fiquei feliz e chocado ao mesmo tempo. Chocado com a ‘cara de pau’ do bandido em postar a foto de um cachorro sequestrado na internet”, afirmou. Ele tinha ganhado Pandora de um cunhado dele. E foi esse cunhado que viu a cadela à venda na internet e o chamou para verificar se de fato era ela.

Depois de ver o anúncio, ele entrou em contato com o vendedor pelo número de telefone disponibilizado na internet e o suspeito disse já ter vendido o animal.

Conforme a Polícia Civil, a estratégia dos criminosos nesses casos segue sempre a mesma linha. Primeiro, praticam o sequestro do bem a ser vendido. Depois, criam um perfil na internet, na maioria das vezes com informações falsas. Depois fazem o anúncio em sites de compra e venda e, por fim, concretizam a venda, configurando em outro crime, o de receptação.

O artigo 80 do Código Penal estabelece dois tipos de receptação: a culposa e a dolosa. O que diferencia uma da outra é a consciência do comprador na hora de fechar o negócio. Mas, perante a lei, nos dois casos, quem compra tem responsabilidade.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário