quarta-feira, 1 de abril de 2015

Conheça comidas proibidas para cachorro


Diversos tutores de cães têm o forte desejo de agradar os animais com alguma guloseima, especialmente, quando ele faz aquela carinha de coitado, como se não comesse há mais de uma semana. No entanto, alguns alimentos podem ser prejudiciais e causar danos irreversíveis à sua saúde podendo, inclusive, levá-lo a morte.

Chocolate: Apesar de ser delicioso para nós, o chocolate possui teobromina, uma substância similar à cafeína. A ingestão, mesmo que em pequenas quantidades, pode provocar vômito, diarreia, sede excessiva, além de tremores, convulsões e alteração nos batimentos cardíacos. A guloseima também pode causar alergias e provocar uma intoxicação grave que leva à morte. Portanto, em épocas festivas como a Páscoa, atenção dobrada!

Sendo assim, opte apenas pelos chocolates desenvolvidos exclusivamente para animais e vendidos sob supervisão veterinária.

Bebidas alcoólicas: Cerveja, licor, vinho e bebidas em geral que contenham álcool geram os mesmos efeitos no fígado e cérebro de um cão que nos seres humanos. No entanto, os malefícios para os cães são ainda maiores, particularmente para os pequenos, uma vez que causam vômitos, diarreia, alterações no sistema nervoso central, problemas de coordenação, dificuldade respiratória, coma e até a morte.

Uva ou uva passa: Embora muitos petiscos para cães possuam uvas ou passas, esse é um alimento que não deveria ser oferecido para o pet. Ainda não se sabe ao certo o motivo dele não ser bem aceito, mas uvas e passas estão associadas à insuficiência renal precoce, vômitos e podem deixar o cão bastante apático.

Macadâmia: Basta uma pequena quantidade de macadâmia para o cão ser envenenado e até mesmo morrer. Isso porque esses tipos de nozes, se ingeridos, geram uma intoxicação grave com sintomas que incluem tremores musculares, fraqueza ou paralisia dos membros posteriores, vômitos, temperatura corporal elevada e frequência cardíaca rápida.

Alho e cebola: O alho e a cebola causam o mesmo efeito negativo na saúde dos cães. Tanto em suas versões cozidas, desidratadas, em pó ou mesmo cru, os dois alimentos podem ser responsáveis pela destruição de células vermelhas no sangue do animal, levando-o à anemia. Se for ingerido em grandes quantidades, o alho e a cebola podem causar intoxicação que apresentam sintomas como fraqueza, vômitos, apatia, falta de apetite e de ar.

Abacate: Apesar de ser inofensivo para humanos, o abacate entrou para a lista de alimentos mais perigosos para cães da ASPCA, em 2009. Isso porque toda a planta do abacate – semente, casca, folhas e fruto – contém uma substância denominada Persin, que é altamente tóxica e letal para cães. Procure evitar qualquer tipo de contato.

Bebidas com cafeína: Pouco importa a quantidade ingerida, a cafeína pode ser letal para o cachorro e não há antídotos. A reação no corpo dos animais é similar a um envenenamento e, quando ingerida, provoca sintomas como agitação, respiração acelerada, palpitações cardíacas, tremores musculares, convulsões e sangramento. É importante ter em mente, que além do chá e café, a cafeína também pode ser encontrada em bebidas com cacau, chocolate e energéticos. Alguns medicamentos para resfriado e analgésicos humanos também podem conter cafeína.

Frutas com sementes: Geralmente o problema não são as frutas (frutos, na verdade), mas sim, as suas sementes. Isso porque os caroços presentes nelas podem causar uma inflamação no intestino delgado dos cães. Além disso, as sementes também podem causar obstruções, hemorragias e até envenenamento. Evite ao máximo que os cães comam as sementes e os caroços das frutas.

Doces e comidas açucaradas: Guloseimas são muito saborosas, mas podem ser grandes vilãs dos animais. Os doces em geral e alguns produtos de panificação possuem o xilitol, uma substância responsável pelo aumento da insulina que circula no corpo do cachorro. Caso isso ocorra, haverá uma alteração na taxa de açúcar do cão que pode levá-lo a insuficiência hepática. Os sintomas iniciais incluem vômitos, letargia e perda de coordenação. Eventualmente, o cão pode ter convulsões. A insuficiência hepática pode ocorrer dentro de poucos dias.

Fonte: Cotia Agora


Chocolates para humanos são proibidos para cães



Com a Páscoa chegando, a procura por chocolates aumenta. E a data não estimula a compra de chocolates só para nós, seres humanos. Quem ama seu animal doméstico também quer ver seu amigo entrar no clima da data. Porém, antes de sair escolhendo qual chocolate comprar para seu animal, é preciso ficar atento: nem todo chocolate pode ser consumido pelos animais e nem todos os animais podem comer esse tipo de iguaria.

A médica veterinária Ana Paula Castro, da Animal Clinic, em Curitiba, alerta: chocolates destinados a humanos são proibidos para animais. “O chocolate normal para humanos é tóxico para cães e gatos, pois o chocolate contém grande quantidade de cacau. O cacau contém uma substância tóxica, chamada teobromina, que em grandes quantidades levam a intoxicação e morte do animal. O organismo humano consegue metabolizar e eliminar eficientemente essa substância; já os cães são ineficientes para eliminar a teobromina”, explica Ana Paula. Além da substância presente no cacau prejudicar os cães, a maioria dos chocolates para humanos contém leite, o que provoca quadros de diarreia nos animais.

De acordo com a veterinária, apenas 100 gramas de chocolate de humanos é suficiente para intoxicar um cão de médio porte, podendo levá-lo a morte. Um cachorro intoxicado por chocolate apresenta vômito, diarreia, dificuldade de coordenação motora, e nos casos mais graves, convulsões.

Fonte: Paraná Shop


Saiba por que coelhos não devem ser explorados como presentes de Páscoa


A cada ano, milhares de coelhos, pintinhos e patinhos são comprados para servirem de presentes. Algumas semanas mais tarde são abandonados quando seus tutores percebem que têm animais vivos em suas mãos. Os sortudos acabam em abrigos – 80% dos coelhos de abrigos são abandonados em época de Páscoa. As informações são do The Dodo.

Trazer um animal para sua família pode ser muito gratificante, mas não é uma decisão a ser tomada rapidamente e de qualquer jeito. Animais nunca devem ser dados como presentes e a maioria das crianças não pode assumir a responsabilidade de cuidar de uma criatura viva e senciente.

Veja por que presentear as pessoas com animais na Páscoa não é uma boa ideia.

1. Então, você está pensando em comprar um coelho da Páscoa?
                                                                                 
2. Você realmente pensou em tudo?
                                                                                                         
3. Será que você ainda me amará tanto assim depois de 10 anos?
                                                         
4. Você realmente sabe o que nós comemos? Não é apenas grama e cenouras.

5. Você acha que eu sou uma boa alternativa? Será que eu não seria mais feliz com a minha mãe?

6. Eu posso ter sido barato na loja de animais, mas eu vou ter um custo a cada ano, especialmente se eu ficar doente.

7. E eu não sou um brinquedo. Se você acha que eu vou ser feliz sendo forçado a usar roupas, repense sobre isso.

8. Será que você ainda me amará quando eu ficar maior do que você pensou?

9. E quando eu cavar um buraco no seu sofá?

10. Ou comer seus rodapés para o almoço?

11. Você terá tempo para passar horas por dia para cuidar e brincar comigo, levando em consideração os próximos 12 anos?

13. Isso tudo não soa bem para você? Então não dê um animal vivo como um presente de Páscoa.

Os coelhos são animais maravilhosos, mas apenas para as pessoas preparadas, responsáveis e tutores maduros. Eles não são bons para crianças e podem até feri-las. Pintinhos e patinhos podem ser bonitos, mas eles também precisam de cuidados e crescem rapidamente.

Se você já fez sua pesquisa e tem certeza que você quer – e pode cuidar – de um novo animal, então ótimo! Mas espere até que as primeiras semanas após a Páscoa passem e as ondas de abandonado comecem a chegar, assim poderá adotar um animal.


Surda ensina língua gestual aos seus gatos


                                                                                                             (Foto: Divulgação)

Kim Silva é surda, tal como os seus três gatos, Bambi, Thomasina e Bobcat. Recentemente, reformou-se do seu emprego na Escola Americana de Surdos, nos EUA, e aproveitou o tempo livre para ensinar língua gestual aos animais.

Bambi, o primeiro gato a ser adotado, foi acolhido em 2009, depois de Kim e o marido terem perdido outro animal. “Apaixonamo-nos pelo Bambi”, contou a mulher numa entrevista ao Huffington Post, acrescentando que a ele se juntaram, depois, outros dois felinos.

Os sinais que Kim usa para comunicar com os três gatos foram criados por ela, mas a ex-professora recorre, também, à da língua gestual americana para os “educar”.

Como comprova um vídeo divulgado pela norte-americana no Youtube, os seus três gatos, Bambi, Bobcat e Thomasina, já interpretam gestos como “vem”, “mais”, “senta”, “fica”, “aperto de mão”, “deita”, “anda em circulos”, “dança”, entre outras.

“[Com a língua gestual] os gatos interagem muito mais com as pessoas, uma vez que querem comunicar”, disse a mulher à publicação norte-americana, que admite que, “até começar a aprender língua gestual”, Bobcat era “como se fosse só uma almofada que comia”.

Depois de ter aprendido, “começou a interagir com os outros gatos, mas ainda a ignorar as pessoas. Só a partir dos sete anos é que passou a ser mais extrovertido”, revelou.

                                                                                                             (Foto: Divulgação)

O objetivo de Kim é que, no futuro, os três animais fiquem aptos a “pedir-lhe” tudo aquilo de que necessitam através de gestos. “Espero que os meus gatos consigam pedir-me comida através de sinais”, disse a norte-americana, que confessou passar muitas horas a assistir a vídeos na internet acerca da comunicação com os gatos.

De acordo com a mulher, muitos cães conseguem comunicar através de gestos e o mesmo se passa com os gatos, embora tal facto seja desconhecido da maioria das pessoas. “Há muita gente – surdos, na sua maioria – que me pergunta como é que eles conseguem”, frisou.

Até ao momento, o vídeo de Kim Silva a “falar” com os seus gatos, captado pelo seu genro, Tim O’Donnell, já foi visto mais de mil vezes. A norte-americana espera que as imagens inspirem outras pessoas a adotar gatos surdos e a ensiná-los a comunicar.


Fonte: Boas Notícias


Comissão aprova veterinário gratuito para animais de pessoas carentes

                                                                                                             (Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde, em parceria com as prefeituras e os estados brasileiros, pode ser obrigado a disponibilizar atendimento veterinário gratuito aos animais de pessoas carentes, com renda familiar inferior a três salários mínimos. A Comissão de Seguridade Social aprovou o projeto de lei (PL 3765/12) que diz que caberá ao poder público municipal providenciar não só as consultas veterinárias, mas também a realização de cirurgias em geral.

A empresária e protetora de animais Leda Frota acredita que abandonos acontecem porque muitas pessoas não conseguem custear o atendimento veterinário e a aprovação desse projeto poderia mudar esse quadro.
“O mais caro para a pessoa que tem um animal de estimação e para quem também ajuda animais de rua é o veterinário, porque às vezes o caso nem é grave. Aí você leva, o veterinário diz: ‘é só essa medicação e o resto de remédio você dá em casa’. A gente pode comprar o remédio, pode comprar a ração, mas a consulta, o atendimento, eles cobram muito caro. Então, facilitaria muito e isso, sim, não geraria o abandono.”

O deputado autor do projeto, Ricardo Izar, do PSD paulista, critica o fato de, segundo ele, o Brasil não investir em políticas públicas para tratar dos direitos dos animais domésticos. Ele também explica como o projeto vai ser viabilizado.

“Na verdade, quem faz o grande papel que o Estado deveria fazer são as ONGs de proteção animal, são as protetoras, os ativistas que trabalham na causa animal e que fazem um papel que deveria ser de responsabilidade do Estado. O projeto contempla que podem ser firmados convênios com ONGs, universidades, com clínicas veterinárias particulares. Isso vai ficar a critério dos municípios, dos estados e da federação. Quem vai regulamentar isso vai ser o Ministério da Saúde.”

Paula Galera é professora em um hospital veterinário de Brasília e, para ela, mais do que oferecer atendimento, o governo deve fazer campanhas de conscientização com a população no que se refere à prevenção de doenças que coloquem em risco a saúde humana e o controle de natalidade dos animais.
“Dependendo da maneira como esse programa for feito e administrado, eu acredito sim que isso venha trazer um grande beneficio à população carente. E que seja dado foco, primordial, na educação dessa população, principalmente no que se refere à prevenção das doenças transmitidas entre os animais e dos animais para o ser humano, que são as zoonoses, e também no controle de natalidade desses animais.”
O projeto de lei ainda deve ser analisado pelas comissões de Meio Ambiente, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.

Fonte: Câmara dos Deputados


Projeto contra morte de animais em rituais religiosos pode alcançar todo o país

                                                                                                           Foto: Divulgação

A morte de animais em rituais religiosos volta ao debate no Rio Grande do Sul e causa polêmica na Assembleia Legislativa. A quarta-feira (25) foi marcada por atividades contra e a favor do projeto da deputada estadual Regina Becker (PDT) que tramita no Legislativo e proíbe a morte de animais pelas religiões afro-brasileiras. Em 2003, a prática foi barrada com a aprovação do Código Estadual de Proteção aos Animais pela Assembleia. Entretanto, um ano depois, o parlamento sofreu pressão das instituições dos Povos de Terreiro e voltou atrás, liberando a exploração dos animais.

Ao final da tarde de terça-feira, em frente ao Legislativo, defensores dos animais e integrantes das religiões de matriz africana se encontraram. Centenas de representantes das religiões afro-brasileiras estavam espalhadas em tendas montadas na Praça Marechal Deodoro e na entrada da Assembleia que dá acesso ao Teatro Dante Barone, onde ocorreu a audiência pública pela liberdade de cultos religiosos desses povos. Já o grupo de ativistas pelos animais, bem menor, caminhou até o local com faixas, máscaras representando animais e rostos pintados de vermelho, simbolizando sangue. À medida que eles se aproximavam, lideranças religiosas pediam aos seus membros para não fazer e nem aceitar provocações.

Em sua justificativa para proibir a morte de animais pelas religiões afro-brasileiras, a deputada Regina alegou o sofrimento causado aos animais e “uma questão de saúde pública”, devido à decomposição dos mesmos em locais públicos, como ruas e praças. “Além da inconformidade com a morte de animais para este fim, é imensurável o sofrimento que advém do constrangimento a que somos submetidos, encontrando os corpos em putrefação utilizados nas oferendas em locais públicos, inclusive o de seres que nossa cultura sequer assimila como alimento”, diz um trecho da justificativa do projeto.

O Presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, Reynaldo Velloso, esteve presente e apresentou parecer contrário ao uso de animais nos rituais, segundo Velloso,” o direito a liberdade religiosa não é absoluto e deve se submeter às restrições previstas a qualquer atividade. E neste caso, o limite é a vida”.

Do outro lado, as instituições dos Povos de Terreiros também têm seus argumentos para defender o uso de animais nos rituais. Na audiência publicada, promovida pela Frente Parlamentar contra o Racismo, a Homofobia e outras formas de Discriminação, os religiosos, a grande maioria de branco, pregaram a inconstitucionalidade do projeto, já que a Constituição Federal assegura o direito ao culto.


Cadelas exploradas por criadouros de filhotes durante toda a vida são resgatadas

                                                                                  Facebook/NationalMillDogRescue

Dezenas de cadelas que sobreviveram à dor e à crueldade de serem usadas como mães reprodutoras em fábricas de filhotes nos Estados Unidos agora estão salvas à espera de adoção, segundo informações do site The Dodo.

Com sede em Colorado, a National Mill Dog Rescues salvou 80 cachorros que eram explorados em criadouros de filhotes em todo o centro-oeste do país, sendo que alguns já tinham sido “descartados” após serem usados por toda a vida. A organização percorreu vários estados em uma van especialmente equipada para os resgates e procurou o maior número de cadelas sobreviventes possível.

A National Mill Dog Rescues tem trabalhado para ganhar a confiança de fábricas de filhotes em todo o país, oferecendo ficar com os cães reprodutores que seriam mortos naturalmente.

“No final do dia, queremos que esses cães tenham um futuro melhor”, conta a fundadora da organização, Theresa Strader. “Nós trabalhamos com muitos lugares que são um inferno para os animais e nós somos tudo o que eles têm, eles precisam de nós mais do que ninguém.”

Os cães, que variam em idade, são na sua maioria pequenas raças como yorkshires e poodles miniatura. A vida dos cães utilizados para reprodução em fábricas de filhotes são duras. Eles procriam repetidas vezes e vivem suas vidas inteiras em jaulas até que sejam mortos, quando não são mais úteis para a indústria.

“A alegria e a recompensa é imensa”, diz Strader. “Melhor do que qualquer salário.”

                                                                                   Facebook/NationalMillDogRescue